quarta-feira, novembro 19, 2008

Hoje comi Ingá

Ingá é o fruto da ingazeira, planta da família das leguminosas e muito comum em regiões próximas a lagos e rios. Suas sementes, envolvidas por uma sarcotesta branca, fibrosa e adocicada, são revestidas por uma vagem verde e grande, que pode chegar a medir 1 m de comprimento. A palavra "ingá" é de origem indígena e significa "embebido, ensopado", uma referência à sua polpa aquosa.

As ingazeiras podem atingir 15 metros de altura e são muito usadas no sombreamento dos cafezais. Com flores de coloração branco-esverdeada, a ingazeira frutifica praticamente em todo o ano.

Existem mais de 300 espécies do fruto, as quais se diferenciam em relação ao tamanho e tipo dos nectários foliares. É na Floresta Amazônica que se encontra a maior diversidade de espécies do ingá. Além de ser encontrado no Brasil, o ingá também se desenvolve em outras regiões de clima neotropical, como México, Antilhas Maiores e Menores e outros países da América do Sul, como Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, entre outros.

Embora o ingá tenha propriedades nutritivas e um sabor agradável, na região Amazônica o fruto é consumido mais por distração do que por apreciação. De qualquer forma, o ingá é rico em sais minerais, essenciais para o bom funcionamento do organismo. Sua casca é usada na cicatrização de feridas e o xarope do fruto também é utilizado no tratamento da bronquite.

O fruto é consumido unicamente in natura, visto que o mesmo não se presta a preparações culinárias. As vagens de ingá podem ser encontradas facilmente em mercados das cidades da região Norte do Brasil.

CHAPADA EM CHAMAS

DenunciaSSSSSSSSSSS
 
 A Chapada em Chamas  ( Denuncia na  dimensão mais verdadeira do fato )
 
 
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Ana Maria Giulietti, professora do departamento de Universidade Estadual de Feira de Santana.

- Uma queimada dessas têm conseqüências inimagináveis - alerta.

Nos últimos 30 dias, cerca de 50% da área do parque teve sua vegetação destruída por centenas de focos de incêndio. Uma força-tarefa vinda de Brasília com 25 brigadistas chegou, na sexta-feira, a Mucugê, onde quatro aeronaves pequenas e quatro helicópteros estão sendo usadas na tentativa de debelar os incêndios. Mas, apesar do esforço conjunto desenvolvido por soldados do Corpo de Bombeiros, brigadistas e ecologistas, ainda restam pelo menos oito focos de incêndio.

O fogo atinge áreas dos municípios de Lençóis, Palmeiras, Andaraí, Ibicoara e Mucugê. A preocupação do Corpo de Bombeiros é impedir que zonas intangíveis - onde até a presença do homem é proibida pelo Ibama - sejam devastadas pelas chamas.

No O Globo

Empresários estão descontentes com portos da Bahia

  • Empresários estão descontentes com portos da Bahia
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    Bruno Rios
    reportagem
     

    Empresários baianos procurados pelo PortoGente nas últimas semanas estão fazendo questão de endossar as críticas feitas pelo diretor-executivo da Associação dos Usuários dos Terminais Portuários de Salvador (Usuport), Paulo Villa, que não entende as várias mudanças no comando da Companhia Docas da Bahia (Codeba) e a falta de solução para os problemas dos portos baianos, como infra-estrutura defasada e o pouco incentivo para a utilização dos terminais portuários de Salvador, Aratu e Ilhéus.

     

    Para o empresário Creso Amorim, dono de uma transportadora, as palavras de Paulo Villa só tornam públicas todas as dificuldades enfrentadas por quem atua no setor de logística da Bahia. Ele explica que boa parte dos produtos produzidos em Salvador e Camaçari acaba sendo exportada por portos de Pernambuco, Ceará e até mesmo pelo longínquo Porto de Santos, causando prejuízo para transportadoras como a sua e outros dependentes da cadeia logística.

     

    "Até mesmo nossas frutas acabam parando em outros portos do Nordeste. E, no meu setor, isso é ruim demais, pois as cargas baianas exportadas por outros portos não são transportadas por mim ou por alguém da Bahia, mas por grupos de Pecém, Suape, Fortaleza, que lucram com a nossa ineficiência. Falta uma visão ampla das autoridades para planejar melhor isso e resgatar nossa economia por completo".

     

    Amorim confessa que já pensou em diversas soluções e conversas com políticos para viabilizar a expansão do Porto de Salvador, na capital baiana. No entanto, como nada foi para frente, ele formou um consórcio com outras pessoas e apresentou um projeto próprio de expansão portuária, entregue às mãos da Codeba. O resultado: nenhuma ação prática foi tomada.

     

    "Sofremos com um problema sério. Na sexta, sábado e domingo ficamos sem caminhões para atender tantos pedidos de cargas que entram e saem dos portos. Já no resto da semana, reina o marasmo. Nada se planeja, somos obrigados a nos adaptar à sazonalidade. Agora colocaram um gestor técnico na Codeba [o entrevistado refere-se ao presidente da estatal, Marco Antônio Medeiros], mas até quando isso irá durar? O troca-troca é constante, sendo que porto tem que ser algo estratégico e todos aqui falham nisso".

     

    Quem endossa as reclamações do empresário Creso Amorim é o presidente de honra da Associação dos Produtores de Café da Bahia (Assocafé), João Lopes Araújo, outro que se diz refém da falta de investimento em infra-estrutura nos portos da Bahia. Ele destaca que os acessos ao Porto de Salvador ainda não estão finalizados e, por isso, caminhões pesados são obrigados a trafegar por ruas estreitas e residenciais, levando perigo aos moradores e às mercadorias.

     

    "Na Assocafé, vejo vários colegas reclamando também da BR 324, que não dá conta dos grãos transportados do interior da Bahia para os portos. É tanto caminhão que a pista, atualmente duplicada, precisaria ser triplicada para dar vazão. O transportador perde ao não ter como agilizar a entrega da mercadoria e o cafeicultor leva prejuízo ao competir com gente de outros Estados, onde a coisa flui mais naturalmente".

     

    Para Araújo, outro empecilho para a logística baiana é o Terminal de Contêineres (Tecon) de Salvador, que em seu entender, não possui capacidade suficiente para dar conta da produção de café, soja e outros produtos. "Mesmo com essas dificuldades, entretanto, nossa produção de café pulou de 40 mil para 500 mil sacas ao ano. E na soja, o Oeste da Bahia é muito forte e garante lucros e empregos, principalmente nas proximidades de Luiz Eduardo Magalhães [uma das cidades mais novas do Brasil, que homenageia o filho do ex-senador Antônio Carlos Magalhães, morto em 1998]".

     
     
     
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    Aeroporto Ilhéus

    Presente
     
     
     
    ......
     

    Em viagem a Salvador-BA, nesta segunda-feira, 29/10, o presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, assinou termo de cooperação entre o Governo da Bahia e a Empresa, para construção do novo Aeroporto de Ilhéus. Pelo acordo, serão investidos R$ 150 milhões nas obras e R$ 5 milhões no projeto executivo.

    O início da obra está previsto para 2009, com término e começo das operações em 2011. O local em estudo para ser implantado o novo Aeroporto de Ilhéus deve ficar na BR-101, às margens da BA-001, entre Ilhéus e Itacaré. A área é a mais indicada, de acordo com Instituto de Aviação Civil.

    Com o crescente aumento do fluxo turístico na região, o atual Aeroporto de Ilhéus, se tornaria obsoleto em poucos anos, caso não fosse revistos os critérios de construção de um novo sitio aeroportuário de maiores dimensões e adequamento tecnológico. Apto a receber as novas aeronaves de maior porte, o novo aeroporto terá toda a infra-estrutura dos mais modernos aeroportos da Rede Infraero. No atual aeroporto são operados sete vôos diários, movimentando cerca de 1.200 passageiros no embarque e desembarque.

     

    domingo, novembro 09, 2008

    O Homem tem de fazer a sua parte!

    Não esperar Milagres!
     
    Racionamento quando a água já secou?
    Hospitais sem atendimento, escolas fechadas por falta de água?
    Estes que estão no poder tem a obrigação de prevenir e orientar a população em relação ao desperdício e escassez da água!
     
    São doenças, dengue, pernilongos, lixo,desmatamentos com queimadas, óleos nas praias.
     
    O Caos no Sul da Bahia! Não esperem milagres!  Ajam! Fiscalizem! Informem!

    Só um milagre salvará o Sul da Bahia da Seca

    A região do cacau está sendo castigada pela pior estiagem dos últimos 28 anos, segundo os dados da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). Numa região acostumada com índices pluviométricos acima de 700 mm anuais, há mais de cinco meses o sol intenso castiga as roças de cacau, seca as aguadas, açudes e o capim dos pastos da zona de pecuária.

    Centenas de animais estão morrendo por falta de comida. A água que está sendo consumida é a que sobrou nos açudes e aguadas. É disputada pelos moradores da região e por animais.

    A população do sul baiano, que até então só conhecia as conseqüências das estiagens pelo noticiário sobre outras regiões da Bahia e pelas canções de Luiz Gonzaga, está assustada e não sabe o que fazer.

    Na fazenda de Antônio Carlos Wense, cerca de 200 reses já morreram de fome. Ele garante que nunca passou por situação semelhante. "É extremamente grave, e se não chover nos próximos dias o quadro vai se agravar", avalia o fazendeiro.

    Na região de Itaju do Colônia, nos últimos 30 dias, cerca de 700 cabeças de gado morreram por não ter o que comer. "Até que ainda existe água, mas não tem comida, os pastos estão secos, o boi está comendo terra", afirma Rosana Lima, da área de mobilização do sindicato rural. Na região de Itamaracá, o quadro é parecido. Na Fazenda Esperança, 15 reses morreram nos últimos dias.

    SAFRA – No caso do cacau, apesar de protegido pelas árvores mais altas, ele não suporta os efeitos da estiagem. As folhas verde-escuras agora dão lugar ao marrom e se confundem com os cachos da vassoura-de-bruxa, doença que ataca a espécie.

    "Este ano, não ocorreu o lançamento de folhas novas pelas árvores, o que geralmente ocorre durante o mês de setembro. Em seguida, surgem as flores, depois os bilros e por fim os frutos. Esse processo foi prejudicado pela estiagem", explica o cacauicultor Eduardo Costa.

    A conseqüência é o comprometimento da safra de abril, chamada temporã, que possivelmente só vai acontecer em junho ou julho. Desta forma, a Bahia terá apenas uma safra e não duas, como é o normal. Serão nove meses sem frutos no pé de cacau, e os produtores ficarão sem dinheiro para custear as fazendas.

    Para o cacauicultor Manuel Neri, só um milagre pode salvar a produção já penalizada pelas pragas e agora dizimada pelo sol escaldante. "Desde 1980 que o sul da Bahia não fica sem chuvas por mais de cinco meses. Nunca vi nada igual", relata Neri. A situação se repete nos municípios de Camacan, Ipiaú, Arataca, Itacaré, Uruçuca e Ilhéus.

    "Depois da seca, virão as chuvas e com elas a umidade excessiva, criando um ambiente próprio para a reprodução da vassoura-de-bruxa", explica o presidente da Associação dos Produtores de Cacau (APC), Henrique Almeida.

    Segundo ele, as folhas secas contaminadas pela vassoura-de-bruxa serão transformadas em "esporos" que disseminam a doença entre as árvores sadias. O processo de esporulação ocorre a partir de um índice de 90 mm de chuva.

    RACIONAMENTO – Para a população de Itabuna, as conseqüências da estiagem extrapolam o campo e chegam à cidade, onde cerca de 220 mil pessoas estão obrigadas a racionar água. O município é abastecido por uma estação de captação que fica num poço nas margens do Rio Almada, em Ilhéus.

    Em setembro, a qualidade já era ruim, porque a vazão do rio baixou a ponto de permitir a influência do mar durante as marés altas. Agora no local aparece apenas o cascalho do fundo do rio.

    O Rio Cachoeira, que divide a cidade, está completamente seco, tomado por baronesas e outras plantas aquáticas que crescem nas poças alimentadas pelo esgoto de Itabuna e outras cidades do entorno. É um ambiente propício para a infestação de muriçocas e pernilongos.

    QUEIMADAS – Em meio à calamidade surgem as queimadas que devoram árvores, animais e todo frágil ecossistema da região. Sem a fiscalização de nenhum órgão ambiental, áreas de florestas inteiras estão ardendo em chamas.

    Muitos fazendeiros ainda adotam a prática desastrada de atear fogo no capim para "renovar" o pasto, sem se dar conta dos riscos ambientais e materiais. O vento permanente leva as chamas até as clareiras ou estradas vicinais que cortam as fazendas.

    Se os fazendeiros agem dessa forma, os trabalhadores também incendeiam o mato seco das margens das rodovias. Esse é um risco ainda maior, porque em certas ocasiões a fumaça impede a visibilidade dos motoristas e todas as rodovias no sul da Bahia são sinuosas e mal-sinalizadas.

    No A Tarde

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