segunda-feira, junho 29, 2009

PSICOPATAS - TPA - Mandamentos

Mandamentos dos Psicopatas

1- Zelais apenas pelos vossos interesses;
2 - Não honreis a mais ninguém além de vós;
3 - Fazei o mal, mas fingi fazer o bem;
4 - Cobiçai e procurai fazer tudo o que puderdes;
5 - Sede miseráveis;
6 - Sede brutais;
7 - Lograi o próximo toda vez que puderdes;
8 - Matai os vossos inimigos;
9 - Usai a força em vez da bondade ao tratardes com o próximo;
10 - Pensai exclusivamente na guerra.
Maquiável

Para saber mais sobre TPA - Transtorno de Personalidade Anti-social ( TPA )

Leia em PSICOPATAS
http://www.psicopatasss.blogspot.com/

As heroínas do Irã

As heroínas do Irã

Via The Passira News

O texto de Thomaz Favaro, para a Veja desta semana, ressalta a importância e o destaque da mulher iraniana nos protestos no país, contra os resultados das eleições, mas fica claro que essa é a continuação de outras lutas por causas maiores

Foto: Reuters

SíMBOLOS: Ao lado da foto de Neda, a chefe do Conselho Nacional da Resistência do Irã,

Maryam Rajavi, exilda na França, outro símbolo da luta feminina no Irã

Thomaz Favaro*
Fonte: Revista Veja**

Oficialmente já morreram nos protestos do Irã, mais de 20 pessoas, mais de todas as vítimas, o rosto de Neda Agha Soltan, que levou um tiro no peito, durante protestos em Teerã, virou a marca, o logotipo, o símbolo da resistência, contra Ahmadinejad, e a fraude que ele representa.

"A morte de Neda foi registrada em vídeo por celular e colocadas na internet, circularam o globo, expondo o horror nas ruas de Teerã.

"Qualquer um que tenha assistido a esse vídeo percebe que há algo fundamentalmente injusto ali", disse o presidente americano, Barack Obama.

Para evitar que o funeral se tornasse o epicentro de uma rebelião, o governo iraniano providenciou o enterro de Neda às pressas e proibiu sua família de falar com a imprensa. Foi em vão.

Foto: AP

A SEPULTURA: Na lápide do cemitério de Teerã se lê em farsi Neda Agha Soltan

Até a escolha de uma heroína neste instante, representa um avanço, pois seria impensável até pouco tempo, por ser uma rebeldia intolerável, fosse homenageada uma mulher que estivesse participando, nas ruas, de um movimento proibido pelo aiatolá Ali Khamenei.

"Com seus óculos escuros e véus, megafones e cartazes, elas representam o desejo de mudança no Irã. Desde a revolução islâmica de 1979, que derrubou o xá Reza Pahlevi e instaurou a teocracia islâmica, as mulheres tornaram-se cidadãs de segunda classe."

"A imposição do xador, a vestimenta disforme que esconde os contornos do corpo feminino, foi a marca dos primeiros tempos. Um traço de maquiagem ou uma mecha de cabelo para fora do véu era o suficiente para despertar a fúria da polícia religiosa."

"A situação hoje é ligeiramente menos sufocante, mas as melhorias vieram a conta-gotas. As mulheres podem se dar ao luxo de usar véus coloridos e batom – mas as leis discriminatórias continuam as mesmas."

"Uma mulher vale, literalmente, a metade de um homem, diz a reportagem da Veja, em depoimentos no tribunal e em casos de indenização. Na divisão da herança, uma filha pode levar apenas metade da quantia recebida por seus irmãos. Uma menina pode ser forçada a se casar a partir dos 13 anos, e seu marido pode proibi-la de trabalhar fora de casa ou estudar quando quiser."

Foto: Getty Images

MULHERES DE XADOR: Nem todas as mulheres estão livres da vestimenta tradicional embora o futuro já apareça mais cor de rosa

"Para viajar ao exterior, é necessária uma permissão por escrito do marido. Caso se divorciem, ele ganha a custódia dos filhos com mais de 7 anos. Elas são proibidas de ser magistradas e não ocupam o posto de ministra há três décadas. Neste ano puderam pela primeira vez se candidatar à Presidência – mas não conseguiram nada, pois o Conselho dos Guardiães vetou todas as 42 candidatas."

Foto: Getty Images

ADVERSÁRIAS: Na luta pelas liberdades as mulheres iranianas, têem que lutar também,

com outras mulheres, as que estão do outro lado, defendendo, com paixão,

a permanência de Ahmadinejad, o respeito absoluto ao aiatolá Khamenei e de todas as tradições do islã

"As restrições medievais tornaram-se ainda mais ultrajantes à medida que as iranianas passaram a frequentar as universidades e ingressar no mercado de trabalho. Há três décadas, apenas 13% da força de trabalho era feminina. Agora são 27%. Não foi obra do Twitter, nem do MSN. O que se viu nas ruas de Teerã foi o resultado de anos de esforços femininos em busca de espaço – e só agora tudo o que foi construído em silêncio pode fazer sua estrondosa estreia à luz do dia."

"Os principais movimentos brotam nas faculdades, onde 65% dos estudantes são mulheres. No ano passado, elas conseguiram barrar uma lei que facilitaria a adoção de múltiplas esposas por parte dos homens. Desde 2006, circula uma petição pelo fim das leis que discriminam as mulheres."

Foto: Getty Images

"Uma das ativistas mais influentes é Zahra Rahnavard, (foto) de 64 anos, casada com Mir Hossein Mousavi, o candidato presidencial cuja derrota foi o estopim da revolta. Cientista política renomada e ex-reitora de uma universidade, Zahra enfureceu os conservadores ao fazer campanha ao lado do marido. Os iranianos nunca viram a mulher do presidente Ahmadinejad."

Foto: Getty Images

Foto de uma recente partida amistosa entre a seleção feminina de futebol iranianal (de vermelho) e o Clube Malavan Anzali futebol em Teerã. Uniformes inspirados no xador.

"A luta das iranianas é tremenda por se tratar de um aberto desafio ao coração da ideologia que sustenta a República Islâmica – o conceito de que os aiatolás agem por inspiração divina. A legitimidade da opressão das mulheres é dada pelo que eles interpretam como a vontade de Alá expressa no Corão."

Foto: Getty Images

"Desafiar a opressão feminina no Irã é perigoso, pois soa como blasfêmia aos ouvidos mais fanáticos. Por isso mesmo, as mulheres são hoje o principal desafio colocado diante dos turbantes xiitas. Para sorte dos iranianos, não existe, mesmo entre os muçulmanos mais pios, uma visão única de como deve ser um estado islâmico. Muitos acreditam que, com doses de pragmatismo e humanismo, é perfeitamente possível conciliar a fé no Corão com a liberdade feminina."

De uma forma ou de outra, as batalhas das mulheres iranianas as transformam em símbolos de resistência e heroínas da liberdade.


*O título original deste texto na Veja é: "Mirem-se naquelas mulheres de Teerã";
**Suprimimos e acrescentamos fotos, reduzimos parte do texto e acrescentamos comentários. A parte texto original quando transcrito na íntegra está aspeada

Anistia Internacional Relatorio Brasil 2009

Anistia Internacional Relatorio Brasil 2009

BRASÍLIA - A Anistia Internacional divulgou, nesta quinta-feira, um relatório em que diz que o Brasil ficou profundamente dividido em termos de direitos humanos.

A sociedade brasileira permaneceu profundamente dividida em termos de realização dos direitos humanos. A expansão econômica e os projetos sociais apoiados pelo governo contribuíram para algumas reduções das disparidades socio-econômicas. Entretanto, apesar das modestas melhoras na diminuição da pobreza, a desigualdade na distribuição de renda e de riquezas continuou sendo uma das maiores da região. Enquanto isso, as violações de direitos humanos que afetam milhões de pessoas que vivem na pobreza não receberam praticamente  nenhuma atenção. As comunidades mais pobres permaneceram sem conseguir ter acesso a serviços necessários. Além disso, vivenciaram um elevado grau de violência praticada por quadrilhas criminosas e sofreram violações sistemáticas de direitos humanos por parte da polícia.

A sociedade brasileira permaneceu profundamente dividida em termos de realização dos direitos humanos. A expansão econômica e os projetos sociais apoiados pelo governo contribuíram para algumas reduções das disparidades socio-econômicas. Entretanto, apesar das modestas melhoras na diminuição da pobreza, a desigualdade na distribuição de renda e de riquezas continuou sendo uma das maiores da região. Enquanto isso, as violações de direitos humanos que afetam milhões de pessoas que vivem na pobreza não receberam praticamente  nenhuma atenção. As comunidades mais pobres permaneceram sem conseguir ter acesso a serviços necessários. Além disso, vivenciaram um elevado grau de violência praticada por quadrilhas criminosas e sofreram violações sistemáticas de direitos humanos por parte da polícia.

Na íntegra Nossos Direitos Humanos Do Ultimo Segundo

...

Brasil tem 'conceito infeliz' de que direitos humanos são 'para bandidos', diz coordenador da Anistia Internacional

Corrupção no serviço público. Violência em áreas rurais e contra povos indígenas. Grupos de parapoliciais e traficantes que dividem domínio de cidade. Todos esses casos tiveram exemplos ocorridos de forma sistemática no Brasil em 2008, segundo o Relatório Anual da Anistia Internacional (organização não governamental que luta por direitos humanos), divulgado nesta quinta-feira, em Londres (à 1h, horário de Brasília). Em entrevista ao UOL Notícias, o coordenador da Anistia Internacional para assuntos brasileiros, o britânico Tim Cahill, disse que "existe um conceito infeliz no Brasil que é que os direitos humanos só defendem bandidos".

Nossos Direitos Humanos Fonte Uol Noticias

Maioridada Penal no Mundo

 

João

Época de lembrarmos da vida dos Santos
 
 

sábado, junho 27, 2009

PANDEMIA- NÃO VIAJE-NÃO TRAGA MAIS VIRUS PARA O BRASIL

O Ministério da Saúde informa que foram confirmados em 19/06 - 49 novos casos no País de infecção pelo vírus Influenza A (H1N1), chamado de gripe suína. Esse é o maior número de casos confirmados em um único dia desde quando foi constatada a primeira ocorrência, em 7 de maio. Dos novos casos, 25 são em São Paulo, 11 no Rio de Janeiro, sete no Distrito Federal, dois no Paraná, dois no Rio Grande do Sul, um na Bahia e um em Minas Gerais. Todos os pacientes passam bem, segundo o ministério. Com os novos casos, o total de confirmados no País chega a 180.
 
Pandemia:A pandemia é uma epidemia que atinge grandes proporções, podendo se espalhar por um ou mais continentes ou por todo o mundo, causando inúmeras mortes ou destruindo cidades e regiões inteiras.
Os sintomas da gripe suína são similares aos da gripe comum, porém, mais agudos. Segundo o Ministério da Saúde, é comum o paciente apresentar uma febre repentina acima de 38 graus, acompanhada de problemas como tosse, dor de cabeça, dor nos músculos e nas articulações e dificuldade na respiração. Os sintomas podem ter início no período de três a sete dias após contato com o influenza A (H1N1).
 
 
Como a gripe suína mata? Na verdade, qualquer tipo de gripe pode matar, em especial pessoas com sistema imune (de defesa do organismo) enfraquecido. A gripe suína parece ser capaz de afetar gravemente pessoas com sistema imune mais forte, e seu mecanismo de ação ainda precisa ser estudado em detalhes. No entanto, o principal risco associado à doença é uma inflamação severa dos pulmões, que pode levar à insuficiência respiratória, ou seja, incapacidade de respirar direito. Outras complicações sérias têm a ver com lesões severas nos músculos, que podem levar a problemas nos rins e no coração, e mesmo, mais raramente, meningites e outros problemas no sistema nervoso central. Em todos esses casos, pode ocorrer a morte.  

OMS aguardando o mundo estar preparado para comunicar a PANDEMIA Gripe Suina- A
 
 
 
...
 
Enquanto aguardavam o mundo estar pronto para comunicarem a PANDEMIA o nivel da gripe A - Suína foi subindo . A população mundial continua despreparada e mal informada. Todos continuam viajando. Tossindo,espirrando,não lavando suas mãos. Vacinas e remédios são insuficientes para combater a PANDEMIA  a nível mundial, além de serem caríssimas.
 
FÉRIAS ESTÃO PRÓXIMAS- NÃO VIAJEM PARA O EXTERIOR.-NÃO SE CONTAMINEM- NÃO TRAGAM MAIS VIRUS PARA O BRASIL
 
P A N D E M I A  - P A N D E M I A  - P A N D E M I A
 

A consciência sem consciência

Todos nós, em momentos difíceis da vida, já tentamos nos explicar a alguém que não quer ou não pode nos compreender. O olhar do sujeito desliza de um lado para outro por trás de um véu opaco, sem atingir o foco do que pretendemos lhe mostrar; e, como não tem foco, não consegue articular num quadro coerente o que lhe dizemos. Ele apreende as palavras e até frases inteiras, mas as esvazia de sentido ou lhes atribui um sentido impróprio, deslocado da situação. É uma coisa irritante, às vezes desesperadora.

Também todos já vimos pessoas que, envolvidas elas próprias em dificuldades, não atinam com a encrenca em que se meteram. Ou permanecem alienadas, numa despreocupação suicida, ou se enervam e atemorizam, mas por motivos inventados que não têm nada a ver com o problema real.

Esses dois tipos de pessoas estão "conscientes", no sentido da neurofisiologia e da ciência cognitiva, mas não no sentido que a palavra "consciência" tem na vida real. A "consciência" que essas ciências estudam é a simples capacidade de notar estímulos. Elas não podem ir além desse ponto. Não podem distinguir entre o idiota que sente frio na pele e o homem sensível a quem a visão da neve sugere, num relance, o contraste entre a beleza da paisagem e o perigo a que o inverno expõe os pobres desabrigados.

..

Consciência, no sentido forte da palavra, é autoconsciência atual, responsável – é algo que só pode existir no indivíduo real, presente, atuante. Consciência genérica, abstrata, é um puro fetiche lógico

Leia na Integra no Olavo de Carvalho

26 de junho "Dia Mundial das Nações Unidas em Apoio às Vítimas de Tortura".

"A tortura é uma violação atroz da dignidade humana. Desumaniza tanto a vítima como o perpetrador.
 
Tortura e a imposição de dor física ou psicológica por crueldade, intimidação, punição, para obtenção de uma confissão, informação ou simplesmente por prazer de quem tortura.
De acordo com o Art. 1 da Lei 9.455/97 constitui crime de tortura:
I – constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:
a) Com o fim de obter informações, declarações ou confissões da vítima ou de terceira pessoa;
b) Para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;
c) Em razão de discriminação racial ou religiosa;
II – Submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou media de caráter preventivo.

A tortura pode provocar seqüelas psicológicas e físicas, cujos efeitos são:
- stress pós-traumático que, quando não tratado provoca modificação duradoura na personalidade da vítima;
- seqüelas físicas que podem resultar em escoriações e traumatismo que ocasiona até a morte;
- pode causar depressão com risco de suicídio.

Neste Dia Internacional de apoio às Vítimas da Tortura, reafirmemos os direitos e dignidade inalienáveis de todos os homens e mulheres e tomemos a decisão de combater os tratamentos cruéis, desumanos e degradantes, independentemente do lugar onde forem cometidos.
 
 

Manual de Procedimentos dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais Bahia

       

O Manual de procedimentos dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais já está disponível neste site, Leia mais... o manual visa uniformizar práticas de modo a disciplinar e simplificar o andamento dos processos, unificando os procedimentos, o que repercute  na segurança (qualidade) e efetividade da entrega da prestação jurisdicional à população, indepedente do aporte de recursos financeiros (custo zero), reforma ou edição de leis.

O Manual é direncionado aos atos e rotinas dos cartórios judiciais, no âmbito dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais. Este guia foi apresentado pelo desembargador Marco Aurélio Gaspaldi Buzzi, presidente do Comitê especial para Implementação do Manual dos Juizados Especiais, no XXV Fórum Nacional de Juizados Especiais (FONAJE), realizado no Maranhão.

Clique  aqui  para acessar o Manual na íntegra.


 

Petição Lei Maria da Penha

Uma das grandes conquistas do movimento feminista brasileiro nos últimos anos encontra-se ameaçada.

A Lei Maria da Penha segue enfrentando dificuldades sérias para a sua implementação efetiva, apos quase três anos em vigor. Além de encontrarmos a barreira de que a criação dos juizados específicos para os julgamentos dos crimes, desconsiderados como prioridade política na distribuição orçamentária dos estados nos deparamos também agora com a intolerância institucional da justiça criminal, por meio de diversos processos encaminhados ao STF que passam ao largo do texto da Lei 11.340 ao exigirem a representação condicionada das vítimas.

A exigência da representação nos casos de violência física contra as mulheres (lesão corporal qualificada pela violência doméstica), nega eficácia e desvirtua os propósitos da nova Lei, que considera as relações hierárquicas de gênero, o ciclo da violência e os motivos pelos quais as mulheres são obrigadas a "retirar" a queixa: medo de novas agressões, falta de apoio social, dependência econômica, descrédito na Justiça, entre muitos.

Isto significa um enorme retrocesso e pode, paulatinamente, representar a perda destes direitos e um retorno á Lei 9.099, que consagrou a banalização da violência doméstica como crime de menor potencial ofensivo.

Vamos assinar e divulgar, basta clicar no link abaixo:
http://gopetition.com/online/28830.html

Não podemos permitir que nos destituam esta conquista!

Fonte: CFEMEA
 

Alerta as grávidas de Gêmeos!

Gêmeos??


Imagine você entrar em um hospital para dar a luz de gêmeos e sair de lá com apenas um bebê, e a explicação de que tudo foi apenas um equívoco. Um mero engano. Isto acontece com certa frequência, mas não chegam às páginas dos jornais. Alguns acabam vazando como é o caso de Andressa Sales, em Ferraz de Vasconcelos.

Em um ultrassom realizado durante o pré-natal, foram identificados dois bebês. Mas ao dar a luz, surpresa! Era apenas um. Indignada, a mãe deseja saber onde foi parar o outro. O drama está apenas começando.
 
Mais uma vez a polícia que investigava o caso acaba de arquivar o caso, alegando que tudo foi um engano. Eu não sei como a polícia fará para desqualificar a imagem do ultrasson. Aliás, sei sim. Trocam-se as chapas, refazendo laudos, modificam prontuários e exames e bingo! Mais um bebê pronto para a adoção ilegal, e quem sabe tráfico de órgãos.

Veja este detalhe publicado pelo G1 (link acima):
"A polícia concluiu que Andressa Sales esperava apenas um bebê quando deu entrada no hospital. O parto foi em fevereiro. Um ultrassom feito na mesma unidade indicou a presença de dois fetos, horas antes da cirurgia. Mas apenas uma criança foi entregue a Andressa."
Horas antes da cirurgia, o exame indicou 2 fetos. Mas ao abrir, só encontraram um. Entenderam?

Talvez a mamãe destas crianças tenha engolido um espelho o que fez refletir a imagem de duas crianças. Neste momento, qualquer hipótese é válida para justificar o desaparecimento de mais uma criança. Enquanto isso, o governo está investindo milhões em propagandas contra o tráfico de seres humanos, que acontece ali, bem debaixo do nariz dos canalhas, e mesmo com tanta publicidade, os desaparecimentos só fazem crescer.

Alguém no Brasil, em são consciência, vai acusar um médico de ter roubado um bebê?

Você já viu alguém reclamando por ter perdido um filho durante um parto no Albert Einstein, ou no Sírio Libanês? Claro que não! Não se rouba cachorro com pedigree. Mas no SUS, isto acontece muito mais do que você imagina. Mas quem está preocupado? O governo está fazendo propaganda para acabar com isso. Estamos tranquilos.

Caso encerrado! O Ultrassom não vale mais nada. O que vale é a palavra dos médicos.
 

Fala Rui Barbosa

"(...) o homem público é o homem da confiança dos seus concidadãos, o de quem eles esperam a ciência e o conselho, a honestidade e a lisura, o desinteresse e a lealdade; é o vigia da lei, o amigo da justiça, o sacerdote do civismo. Não pode ser o composto de uma tribuna e uma alcova, de uma escola e um balcão, de uma pena e uma gazua, de uma consciência e uma máscara. Só assim estará na condição de inspirar fé aos seus conterrâneos; e, se na fé consiste a crença, na fé a segurança, na fé a salvação, ninguém põe a sua fé senão onde tenha a convicção de se achar a verdade. (...) se o homem público há de viver da fé que inspirar aos seus concidadãos, o primeiro, o maior, o mais inviolável dos deveres do homem público é o dever da verdade: verdade nos conselhos, verdade nos debates, verdades nos atos; verdade do governo, verdade na tribuna, na imprensa e em tudo verdade, verdade e mais verdade."

Rui Barbosa

Como encarar as Nedas?

Vizinhos disseram ao jornal The Guardian que o corpo da jovem não foi devolvido à família e autoridades teriam proibido a realização de um velório ou de cerimônias em mesquitas para Neda. Ela já teria sido enterrada sem o consentimento da família.
 
Pouco após a morte de Neda, vizinhos iniciaram protestos na rua onde a estudante de filosofia morava. Mas policiais conseguiram abafar as manifestações rapidamente.

De acordo com a tradição persa, famílias em luto colocam um anúncio fúnebre e uma faixa preta no lado de fora de sua residência. Mas no caso de Neda a polícia teria retirado os sinais e proibido qualquer manifestação pública de luto. Em seguida, teria sido determinado o despejo dos parentes.

"Ainda estamos com muito medo", afirmou ao Guardian uma vizinha. "Não tivemos paz nos últimos dias, imagine então a família (de Neda). Ninguém foi autorizado a consolá-los, eles ficaram sozinhos, presos, e sua filha tinha acabado de morrer. Amigos vieram prestar condolências, mas a polícia os mandou embora."
Leia na integra no Dois em Cena
 
...
Neda morreu, sem funeral.
Família e amigos encurralados, aterrorizados.
Acusações,intimidações,pressão.
Novamente  vitimas acusadas,perseguidas,mortas
Neda deixou-nos seu olhar
Como encarar as Nedas?

quinta-feira, junho 25, 2009

Perfil Oculto Os anônimos de nosso Brasil

O Brasil já mostrou sua CARA
Os Caras já mostraram suas Caras
 
e os que se dizem brasileiros ainda se manifestam como Anônimos e Perfis Ocultos na Rede!
 
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

STJ diz que não é crime pagar por sexo com menores de idade e revolta juízes e promotores

STJ diz que não é crime pagar por sexo com menores de idade e revolta juízes e promotores 
 
AProcuradoria-Geral de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul vai recorrer da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que negou ser crime pagar por sexo com menores de idade que se prostituem. Na semana passada, o ministro Arnaldo Esteves Lima, relator do caso, e os demais ministros da Quinta Turma do STJ mantiveram a decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul que rejeitou acusação de exploração sexual de menores contra dois réus, por entender que cliente ou usuário de serviço oferecido por prostituta não se enquadra no crime previsto no artigo 244-A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A decisão revoltou magistrados, promotores e defensores dos direitos da Criança e do Adolescente.

Segundo o processo, os dois réus, que não tiveram os nomes revelados, contrataram os serviços de três garotas de programa que estavam em um ponto de ônibus, mediante o pagamento de R$ 80 para duas adolescentes, que na época tinham 12 e 13 anos, e R$ 60 para uma mulher. O programa foi realizado em um motel, em 2006. O Tribunal de Mato Grosso do Sul absolveu os dois por considerar que as adolescentes já eram prostitutas reconhecidas, mas ressaltou que a responsabilidade penal dos apelantes seria grave caso eles tivessem iniciado as vítimas na prostituição. Para especialistas em Direito da Criança e do Adolescente, a decisão abre um precedente perigoso.

- É uma aberração, uma interpretação equivocada e absurda do Estatuto da Criança e do Adolescente. O estatuto é claro ao afirmar que a exploração de menores é um crime permanente. Não importa quem iniciou o processo, mas todos aqueles que se utilizam ou participam do esquema têm de ser punidos - afirma Ariel de Castro Alves, membro do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda).

Para a procuradora Ariadne Cantú Silva, que, na época foi promotora do processo, os tribunais desconsideraram que as duas menores já tinham sofrido.

- O processo deixou muito claro que as meninas não tinham qualquer domínio de sua liberdade sexual. Não era uma opção. Elas entraram na prostituição por viverem em situação de risco. A decisão levou em conta apenas um Código Penal ultrapassado e desprezou o ECA, que é uma legislação moderna e mundialmente reconhecida - afirma Ariadne.

O juiz estadual absolveu os réus porque, de acordo com ele, "as prostitutas esperam o cliente na rua e já não são mais pessoas que gozam de uma boa imagem perante a sociedade". O magistrado afirma ainda que a "prostituição é uma profissão tão antiga que é considerada no meio social apenas um desregramento moral, mas jamais uma ilegalidade penal". O STJ manteve essa posição e apenas condenou os dois jovens por portarem material pornográfico. Além do programa, eles aproveitaram para fazer fotos das meninas nuas.

- A decisão é quase uma licença para que o abuso e a exploração sejam cometidos sem punição. Atualmente, casos como esses dificilmente são punidos. É um processo difícil, que envolve constrangimentos e, muitas vezes, ameaças às vítimas e aos familiares delas. Quando se pode punir, temos uma decisão absurda dessas - diz Alves.

Alves afirma que os conselheiros do Conanda ainda não definiram uma estratégia para tentar derrubar a decisão, mas afirma que o conselho está confiante de que ela será derrubada no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, caso o STF não reverta a decisão, o caso poderá levado para cortes internacionais.

- Essa decisão não fere só o ECA ou a Constituição, mas também os acordos internacionais assinados pelo Brasil sobre proteção de crianças e adolescentes. O caso poderá ser levado, por exemplo, à OEA (Organização dos Estados Americanos) - diz.

Para o promotor Murillo Digiácomo, do Centro de Apoio Operacional às Promotorias (Caop) de Infância e Juventude do Ministério Público do Paraná, o caso é uma vergonha para o Brasil no cenário internacional.

- É uma situação inqualificável. Qualquer pessoa que entende minimamente de direito da criança, qualquer cidadão, fica chocado. Como uma corte de Justiça pode tomar uma atitude dessa, contrária a tudo o que a lei determina? A gente fica perplexo - diz o promotor.

Para os especialistas, não punir quem explora sexualmente crianças e adolescentes é ignorar que há uma rede criminosa agindo.

- Colocar o cliente como não responsável pela exploração é um pensamento que viola direitos humanos e incentiva a impunidade. É um grande retrocesso - afirma Neide Castanha, pesquisadora e presidente do Comitê de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.

Fabiana Parajara, O Globo, Portal RPC

O Globo

Tráfico de Órgãos.Tráfico de Crianças.Tráfico de Pessoas

 
 
 
 

 A partir da segunda quinzena de julho a Secretaria Nacional da Justiça do Ministério da Justiça começa a distribuir em pontos estratégicos como aeroportos, rodoviárias, postos e núcleos de apoio, cartazes e folhetos explicativos sobre a prevenção, repressão e o atendimento a vítimas do tráfico de pessoas. A ação faz parte da Campanha Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, lançada hoje (22), na capital paulista

Segundo o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, também serão espalhadas nesses locais caixas de papelão com as seguintes inscrições: "pessoas", órgãos", "crianças", "mulheres". O objetivo é indicar que tudo isso é considerado mercadoria pelos traficantes de pessoas.

Para o secretário, esse tipo de campanha aproxima as pessoas dessa realidade e mostra que esse tipo de crime pode acontecer na família de qualquer cidadão. "A campanha busca a conscientização das pessoas que podem ser vítimas e principalmente da população para que reprima isso de forma inteligente", afirmou durante o Seminário Internacional sobre Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.

Tuma Júnior disse que o tráfico de pessoas é praticado no Brasil como em outros países do mundo, com a diferença de que o Brasil apura os casos. "Muita gente acaba dizendo que temos mais problema com isso, mas não é verdade, nós apuramos e temos transparência para apurar, outros países escondem. O fato de termos mais registros de ocorrência não significa que aumentou a criminalidade e, sim, que aumentou a confiança nas instituições que fazem as investigações."

De acordo com o secretário, não há um banco de dados confiável sobre o número de pessoas traficadas, mas os registros da Justiça indicam que nos últimos quatro anos mais de 200 pessoas foram condenadas por esse tipo de crime. Esse banco de dados está em fase de elaboração e abrangerá informações de todo o país, desde a ocorrência registrada pelas polícias estaduais, até os inquéritos realizados nos estados, as denúncias apresentadas e as condenações. "Isso dará um quadro real do que está acontecendo e de que forma estamos conseguindo enfrentar o problema."
Segundo Tuma, as vítimas do tráfico de pessoas são, principalmente, aquelas em situação de vulnerabilidade social. "As características são diferentes, há tráfico para mão de obra escrava, exploração sexual da mulher, abuso de crianças e jovens, tráfico de órgãos. Isso vai variando de acordo com a região do país, que tem uma dimensão continental, por isso essas diversas manifestações."
De acordo com dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (Unodc), o tráfico de pessoas é um dos crimes mais lucrativos no mundo e perde somente para o tráfico de drogas. O tráfico de pessoas afeta 137 países, atinge cerca de 2,5 milhões de pessoas e movimenta U$ 32 bilhões por ano. A exploração sexual de mulheres é responsável por 79% desse quadro.

Segundo a assistente de projetos na área de tráfico de pessoas do Unodc, Adriana Maia, o tráfico de mulheres costuma ser mais visível e os outros tipos desse crime ainda não são notificados suficientemente.

"Os números são muito difíceis, porque as informações para uma pesquisa dessas são oficiais de cada país, enviadas pelos departamentos de Justiça e de polícia, mas os outros departamentos que trabalham com isso não têm esses dados computados. A outra grande dificuldade é conseguir comparar dados que não são comparáveis. Cada país registra de uma forma diferente."
Campanha quer conscientizar brasileiros sobre prevenção e repressão ao tráfico de pessoas 

da Agência Brasil

Direitos humanos: Tráfico de pessoas é problema de todos

Leia o Blog A Verdade Nada alem da Verdade e saiba mais sobre Tráfico de Órgãos

 
 
 

Cocaína-Crack-Maconha Não se vicie na violência

Cocaína movimenta US$ 50 bilhões no mundo, aponta relatório da ONU
 
Uma das drogas mais rentáveis do mundo, a cocaína, movimenta cerca de US$ 50 bilhões por ano segundo relatório divulgado nesta quarta-feira pelo UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime), ligado à ONU.

A análise do diretor executivo do UNODC, Antonio Costa, é que enquanto os índices de pureza e o número de apreensões, nos principais países consumidores, estão diminuindo, os preços estão aumentando, e os padrões de consumo estão em evolução. "Isso pode ajudar a explicar o terrível aumento nos índices de violência em países como o México. Na América Central, os cartéis estão disputando um mercado em retração", disse Costa. O documento foi lançado em Washington e tem 314 páginas. O documento aponta que a produção de cocaína em 2008 foi de 845 toneladas, a menor dos últimos cinco anos. O fator determinante para a queda foi o declínio de produção na Colômbia, país que produz a metade da cocaína no mundo. Houve redução de 18% no cultivo e uma redução de 28% na produção da droga, em comparação com 2007.
///
 
Nossas cidades tomadas pelo tráfico. Países vizinhos aliados ao narcotráfico. Programação na TV aberta só filmes e seriados sobre tráficantes.
Alimentamos a violência. Armamos estes traficantes, com munição que nos matarão, sendo cúmplices silenciosos de usuários.
 
Diga Não as Drogas! Não se vicie na violência!
 
 

quarta-feira, junho 24, 2009

João Batista Crítico da hipocrisia e imoralidade

João Batista
 
João batizou Jesus: "Eu é que tenho necessidade de ser batizado por ti e tu vens a mim ?" (Mt 3:14). 
 
João foi preso e degolado por Herodes Antipas, por denunciar a vida imoral do governante. Marcos relata, em seu evangelho (6:14-29), a execução:
 
Salomé, filha de Herodíades, mulher de Herodes, pediu a este, por ordem da mãe, a cabeça do profeta, que lhe foi servida numa bandeja.
...
 
"É necessário que ele cresça e que eu diminua" (Jo 3.30)
...
Saiba mais sobre João aqui

terça-feira, junho 23, 2009

Isto aqui é um Mangue!

 

isto é que importa

E  percebi

Que ninguém se importa

Mas o que importa

É que eu me importo

E isto é o que importa

 

Ana Maria C. Bruni

Senado aprova limite de gastos das câmaras de vereadores

O Senado aprovou ontem, 17/6, em dois turnos, a PEC 47/08 (clique aqui) - conhecida como PEC Paralela dos Vereadores -, que limita os gastos dos municípios com as câmaras municipais. Aprovada sob a forma de substitutivo (subemenda 1) pela CCJ, a proposta estabelece que as despesas das câmaras municipais, incluídos os subsídios de vereadores e excluídos gastos com inativos, não poderão ultrapassar 7% da receita tributária para municípios com população de até 100 mil habitantes e 3,5% para municípios com mais de 8 milhões de habitantes.

A PEC, que passará a vigorar a partir de 1º de janeiro do próximo ano, altera o artigo 29-A da CF/88 (clique aqui), estabelecendo a seguinte tabela de gastos, cujos percentuais são relativos à soma da receita tributária e das transferências feitas aos municípios pela União:

%)

Número de Habitantes Município

7

Até 100 mil

6

Acima de 100 mil até 300 mil

5

Acima de 300 mil até 500 mil

4,5

Acima de 500 mil até 3 milhões

4

Acima de 3 milhões até 8 milhões

3,5

Acima de 8 milhões

Atualmente, a tabela de gastos estabelecida pela Constituição é a seguinte:

(%)

Número de Habitantes Município

8

Até 100 mil

7

Acima de 100 mil até 300 mil

6

Acima de 300 mil até 500 mil

5

Acima de 500 mil

De autoria do senador César Borges (PR/BA), a matéria, aprovada sob a forma de emenda substitutiva, foi relatada na CCJ pelo senador Valter Pereira (PMDB/MS). O texto final é resultado da análise de duas emendas apresentadas em Plenário durante a discussão da PEC, assinadas por 31 senadores.

Valter Pereira disse, em seu voto, que houve grande dificuldade para fixar limites de despesa do Poder Legislativo municipal de forma a satisfazer, ao mesmo tempo, necessidades funcionais das mais de 5 mil câmaras do país e controlar os gastos públicos nesse setor.

A PEC 47/08 tem longo trajeto no Congresso. Foi primeiramente votada pela Câmara como PEC 20/08, e, ao chegar ao Senado, foi modificada e desmembrada, a partir da aprovação de requerimento dos senadores Marco Maciel (DEM/PE) e Cesar Borges. A PEC 47/08 é resultado, portanto, do desmembramento de um dos artigos da PEC 20/08.

A PEC 20/08, que estabelece nova proporcionalidade para o número de vereadores nos municípios, tramita agora na Câmara, enquanto a PEC 47/08 ficou para ser analisada no Senado. Aprovada, a matéria também será examinada pela Câmara.

Gastos

Segundo estudo encomendado por Valter Pereira à Consultoria do Senado, entre 1999 e 2007 o total de despesas das Câmaras passou de R$ 5,3 bilhões para R$ 6,9 bilhões, conforme valores corrigidos pelo IPCA a preços de 2007. Em São Paulo, por exemplo, houve corte de despesa real em 36% nesse período, enquanto no Rio ocorreu aumento real de 63%.

Os municípios de até 10 mil habitantes - que representam quase metade dos municípios brasileiros - apresentaram aumento de despesa da ordem de 50% no mesmo período, segundo o estudo. "Um crescimento real na faixa de 50%, em um período de oito anos, sinaliza um aumento de despesa muito forte, considerando as limitações institucionais dessas casas legislativas", afirmou o senador.

As estimativas anteriores indicavam que a PEC dos vereadores proporcionará uma economia de R$ 1,8 bilhão nos gastos das câmaras municipais. Depois de longas negociações de Valter Pereira com representantes de vereadores e senadores, que resultou em novos ajustes na proposta, estima-se agora que os cortes deverão somar R$ 1,4 bilhão.

Embora o texto da PEC estabeleça que as medidas entram em vigor em 1º de janeiro de 2010, seus efeitos dependem de interpretação do STF. Isto é, cabe ao tribunal decidir se as novas regras valem para as últimas eleições municipais ou para as próximas.

http://www.migalhas.com.br/mostra_noticia.aspx?cod=87022

Neda o olhar do Irã

Eu quero vingança!

Você já teve vontade de esganar uma pessoa com as próprias mãos? Cortá-la em pedacinhos e jogar para os cachorros? Já quis ser a vilã da novela? Já sonhou em ser forte (mas forte mesmo) só para pegar aquela pessoa pelo colarinho e jogar longe, deixando o Neo do Matrix no chinelo? Já desejou, do fundo da alma, que aquela pessoa se ajoelhasse aos seus pés e te pedisse perdão - em prantos, claro - só pra você dizer "não"? Se você respondeu sim à maioria das perguntas, não se assuste. Você é normal! Anormal é a pessoa que não deseja vingar-se de alguém que lhe tenha feito mal.

Em um país civilizado, seguro e organizado, para cada crime existe uma lei que o definiu como tal e que, por consequência, existe uma pena para quem o cometeu. Assim, não será necessário vingar-se, pois a lei será cumprida, a tal pessoa pagará a pena e pronto. Porém, em nenhum lugar do mundo existe uma lei que diga que ferir o amor próprio de alguém seja crime e, por isso, quem o faz sai ileso e quem é ferido sente-se desamparado.

Partindo deste ponto, o sujeito ferido tem algumas opções: engolir tudo e, anos depois, transformar a tristeza em câncer; fazer uma terapia para entender por que você mereceu aquela facada nas costas; esperar que Deus (ou o diabo) leve a ação de volta àquela pessoa ou.... dedicar um tempo da sua vida para arquitetar um belo plano, executá-lo e finalmente ver aquela pessoa de joelhos à sua frente caindo, lentamente, enquanto você desgusta uma taça de vinho bem gelado com um sorriso doce nos lábios.

Quem for sincero consigo e comigo, dirá: eu prefiro a última opção! Mas quem disse que podemos ser sinceros? Quem disse que podemos assumir que não somos tão superiores quanto demostramos ser e que aquela facada doeu, e muito!? Simplesmente, não podemos. Por orgulho, por vergonha e, principalmente, porque - na maioria dos casos - vingar-se de alguém implica em colocar em risco o seu próprio bem estar.

No mundo civilizado, quem pratica a vingança passa de vítima à algoz. Esquece-se, porém, que os sentimentos mais profundos do ser humano não combinam com "o mundo civilizado". São mundos diferentes, com leituras diferentes. No mundo civilizado, se você foi vítima de um assalto à mão armada, o correto é denunciar o fato à polícia e deixar que ela aja. No porão dos nossos sentimentos, o que gostaríamos de fazer é pegar o sujeito, virar a arma para ele e explodir os seus miolos. Quem já teve uma arma apontada para a sua cabeça sabe bem disso!

Mas a barbárie não tem lugar no mundo do século XXI. Somos todos civilizados, formamos instituições como a polícia e a justiça para cuidar de tudo para nós. Só nos esquecemos de dizer aos nossos sentimentos que eles não devem sentir. Traição, adultério, humilhação, bullying. São tantas as armas que ferem o amor próprio que me pergunto. Como superá-las?

Muita auto-estima, muita segurança, muita força de vontade, muita garra e muita, mas muita meditação para conter o vulcão dentro de você. No fim, a gente consegue, porque o desejo de viver feliz é maior do que o de vegetar pensando em como fazer para vingar-se de alguém. Ou então... mais do que bondoso ou religioso, seja inteligente! Aprenda a separar as coisas. Viva feliz!

Ame, passeie, estude, trabalhe, realize-se! E, nas horas vagas, deixe o submundo dos seus pensamentos trabalhar por você. Sem perceber, você terá um plano de vingança prontinho e sendo executado: A SUA FELICIDADE! Aqueles que lhe fizeram mal não vão suportar que você seja feliz.

Mas, se com tudo isso, aquela facada não cicatrizou - que venha o ácido venenoso em minha boca! - vingue-se! Mas sem tornar-se o algoz. Vingue-se sem cometer crime. Vingue-se sem perder a razão. Só assim vc poderá saborear a vingança, sem arrependimento, sem medo, sem dor. Só com a satisfação de não carregar mais aquela dor nas costas!

Você pode!
 
Érika Bento Gonçalves

" Não existe luta se as batalhas não são reconhecidas "

Integridade

"Nenhum governo é melhor do que a sociedade que está por trás", pois organizações não são melhores do que os indivíduos que a compõem. Nossos pensamentos, atitudes e comportamentos individuais são refletidos nos grupos e organizações das quais fazemos parte.

Todos nós, todos os dias, estamos envolvidos em vários "jogos": relacionamentos amorosos, famílias, empresas, religiões, governos, entre outros. Todos têm suas regras e segui-las significa manter a integridade do jogo. Quando infringimos regras dos jogos dos quais fazemos parte como jogadores, outras pessoas são afetadas. Dependendo do jogo, o número de pessoas afetadas varia, assim como a intensidade do impacto.

Integridade em nosso comportamento, ser honestos, justos e dignos de confiança, são práticas necessárias para a excelência de nossas relações nas diversas organizações e nos diversos "jogos", dos quais fazemos parte. A nossa própria saúde e a saúde de nossas famílias, de nossas empresas, instituições, e sociedades depende de nossa
integridade, da nossa capacidade de honrar nossas palavras, não mentir, não esconder, não "driblar" as regras do jogo, de estabelecermos relações cristalinas e abertas com nós mesmos e com outros.

Na vida geralmente parece mais fácil, divertido e até mesmo necessário quebrar regras. Mas, na verdade, ao quebrar uma regra, por mais breve ou pequeno que possa parecer, afetamos várias pessoas, muitas vezes de forma imensurável e inimaginável. E, acima de tudo, afetamos a nós mesmos e a nossa integridade, nos tornando incompletos.

Assim, para tentar entender a atuação de nossos governos, focando, por exemplo, em aspectos como corrupção e descaso com os seus cidadãos, temos também que analisar os indivíduos que compõem esses governos, os quais não são muito diferentes de nós mesmos, pois também quebramos várias regras no nosso dia-a-dia. Por exemplo, o jeitinho brasileiro é somente uma versão menor da corrupção que vemos em casos como "o mensalão". Por isso é que não se consegue uma indignação pública suficiente para forçar mudanças significativas.

Para transformarmos sociedades, suas organizações e governos temos que transformar os indivíduos com base no desenvolvimento e valorização da integridade. Pense nisso no seu dia-a-dia,

 

Ericka O.Erickson 

Serviço Militar Facultativo

CCJ da Câmara aprova admissibilidade de serviço militar facultativo

Por mais de uma hora, a CCJ discutiu ontem, 17/6, a PEC 162/07 (v. abaixo), que torna facultativa aos homens a prestação do serviço militar, como acontece com as mulheres. A proposta é do deputado Silvinho Peccioli (DEM/SP).

Pela PEC, aprovada na comissão depois de muita polêmica, o serviço militar seria facultativo para homens e mulheres entre 17 e 45 anos.

Pelo Regimento Interno da Câmara, a CCJ deve decidir apenas se aceita a tramitação da PEC. O mérito do texto deve ser discutido em comissão especial e, mais tarde, no plenário. Mas não foi o que aconteceu ontem. As discussões sobre a admissibilidade se confundiram com o mérito da proposta. O deputado Osmar Serraglio (PMDB/PR) acha que a soberania do Brasil estaria em perigo com o serviço militar facultativo. "Um dos artigos fundantes da República Federativa do Brasil é a sua soberania. Quando você fala em soberania, você necessariamente está falando em instrumentos que lhe garantam a soberania. Se amanhã ninguém quiser servir, nós extinguiremos o Brasil."

Relator da matéria, o deputado Efraim Filho (DEM/PB) acredita que inconstitucional é manter o serviço militar obrigatório somente para os homens, já que a CF/88 prevê a não-discriminação por sexo. "É um tema polêmico, conflitante, que acaba ultrapassando as fronteiras da mera legalidade para também se discutir a cidadania e o mérito da matéria, já que o serviço militar é um patrimônio do País."

Efraim Filho afirma, ainda, que as Forças Armadas não sofrerão se a proposta for aprovada pelo Congresso Nacional. O deputado acredita que não vai faltar quem se aliste, e que as Forças Armadas vão ganhar pessoas mais qualificadas.

A matéria deverá ser analisada agora por comissão especial e, depois, pelo plenário.

Resgatando o Direito das Pessoas Comuns

Atos Secretos e agressões explícitas

Escrevo o presente texto entre uma audiência e outra e o momento não poderia ser mais oportuno para a presente reflexão. É que em todas as audiências realizadas instaura-se um diálogo franco e aberto entre os presentes, pondo-se em avaliação as possíveis irregularidades jurídicas cometidas, com a consequente fixação da forma de sua regularização. De forma rígida, em respeito à ordem jurídica trabalhista, que envolve várias questões de ordem pública, e também em respeito a todos os demais cidadãos brasileiros que não estão presentes à audiência, as soluções preconizadas, em acordos e sentenças, nas audiências que presido, são sempre baseadas no resgate da autoridade do direito, a que todos devem respeito. O conhecimento prévio desse pressuposto tem feito com que as manifestações e os atos se desenvolvam a partir do reconhecimento implícito de que se deve agir em conformidade com o direito. Não fosse assim não haveria parâmetro para medir as condutas no sentido de saber se foram regulares ou irregulares. Não haveria o próprio direito e, por consequência, também o ilícito.

As audiências constituem um momento explícito de atuação do direito, no qual todos, indistintamente, mesmo o juiz, em função dos limites jurídicos de sua atuação, medidos pelos fundamentos de suas decisões, se vêem constrangidos a agir em conformidade com ordenamento jurídico, sendo certo que se este fixa obrigações também confere direitos.

De forma um pouco mais poética é possível identificar a audiência como um dos momentos em que o Direito, abstratamente consignado em textos legais, ganha vida, valendo destacar que esse parto não é sempre um momento tranquilo. Ele envolve conflitos, tensões, manifestações às vezes mais calorosas, defesas de pontos de vista, decisões, protestos, recursos etc. O parâmetro, de todo modo, é sempre o mesmo: o da atuação em conformidade com a ordem jurídica, o que confere a todos a sensação da plena eficácia do Estado Democrático de Direito, que se faz presente tanto no aspecto processual, da atuação no processo, quanto no que se refere à avaliação da correção dos atos praticados na vida em sociedade, no caso do Direito do Trabalho, nas relações de trabalho subordinado.

Pois bem, em meio a esse autêntico exercício de cidadania, somos todos, presentes a uma audiência, pegos de surpresa, pela notícia, posta na internet, de que o Presidente Lula teria dito que o Senador Sarney não pode ser tratado como uma "pessoa comum", deixando transparecer que a ordem jurídica só se aplica a nós, as pessoas comuns. O Presidente Lula, mesmo sem intenção de fazê-lo – no que se acredita plenamente – acabou agredindo a sociedade brasileira, que procura agir com respeito às instituições jurídicas.

Talvez tenha tentado dizer que somente as pessoas comuns cometem deslizes éticos ou praticam atos ilícitos, do que estão isentos os "não-comuns" – mas, aí, então, sua fala seria uma agressão ainda maior.

E o Ex-Presidente, Sen. José Sarney, por sua vez, agrediu a todos, não pela manifestação de sua defesa, até porque ninguém pode ser incriminado antes do devido processo legal. O Sen. Sarney tem amplo direito de negar as acusações, e até de dizer que pode estar sendo vítima de uma conspiração etc. Mas, não pode, de jeito algum, sugerir que os erros do passado fiquem sem a devida punição, cabendo a cada um atribuir-lhe o próprio julgamento, até porque, como se sabe, as "pessoas comuns" não estão inseridas em sua fala, e estas, por certo, estão submetidas ao julgamento das instituições jurídicas.

Ambos falaram em preservar as instituições democráticas, destacando a importância delas para a sociedade. Disso não se discorda. Mas, as instituições não se preservam a partir dos pressupostos que ambos estabeleceram. É importante, ademais, que tenham a consciência de que as instituições democráticas não lhes pertencem. Os homens do poder costumam confundir suas pessoas com as próprias instituições e é essa, ademais, a origem do malsinado nepotismo. A confusão é tanta, que consideram que os "erros" cometidos se constituem, no máximo, uma opção equivocada. Mas não: os homens do poder, em um Estado de Direito, exercem o poder em nome do povo, seguindo os padrões do direito. Seus atos, que não respeitam esse pressuposto, são uma ilegalidade – a mais grave de todas, porque gera a descrença em toda a sociedade quanto à validade da ordem jurídica e causa desânimo em todos que, diariamente, postam-se na defesa estrita da autoridade do Direito.

É por isso que, na qualidade de um cidadão brasileiro, consciente de que não existem gradações meritórias na condição humana, venho, publicamente, exigir uma retratação dos referidos senhores, pois se há alguma discussão no que tange à existência de atos secretos no Senado e quanto às responsabilidades daí decorrentes, dúvida não há de que as falas que proferiram, conforme acima destacado, constituíram uma agressão explícita aos conceitos fundamentais de cidadania e de Estado Democrático de Direito.

_________________________

Jorge Luiz Souto Maior*

*Professor de Direito do Trabalho da Faculdade de Direito da USP e Juiz do Trabalho

http://www.migalhas.com.br/mostra_noticia_articuladas.aspx?cod=87142